Nuzman, Vicente Fernando Blumenschein, presidente da CBTArco, e o prefeito de Maricá, Washington Siqueira Quaquá
“Este Centro de Treinamento vem a estimular o esporte no País e os resultados virão normalmente, pois teremos toda a estrutura aqui para nossos atletas. Até já temos um técnico de ponta”, afirma Nuzman, referindo-se ao sul-coreano Lim Heesk, de 42 anos, e que ainda se aventurou a dar uns tiros: “Realmente, é preciso muita concentração e preparo físico”, ressalta o presidente do COB.
Nuzman aprende a atirar com um aluno do projeto social
No seu discurso, o presidente da CBTArco, Vicente Fernando Blumenschein, fez questão de enfatizar que o Centro de Treinamento de Maricá servirá como referência da Federação de Tiro com Arco (Fita) na América do Sul: “Todos os técnicos de outros países poderão vir até Maricá para treinar e aprimorar as sua técnicas. Isso também foi uma grande conquista nossa”, revela Blumenschein, lembrando que o CT tem condições de sediar competições internacionais, além de Sul-Americano.
O CT tem capacidade para abrigar 24 atletas. Futuramente, as instalações chegarão a 40 leitos, com sala de musculação, piscina e sala de estar. São 24 mil m² de área e já foram investidos R$ 320 mil. “Essa estrutura toda é justamente para podermos reunir adequadamente a Seleção Brasileira em épocas de competições”, diz Eros Fauni, diretor-técnico da CBTArco.
Projeto social
alunos do projeto social
No projeto-escola, todo o material é cedido aos alunos e os que atingirem melhores resultados, serão federados e preparados, ainda este ano, para começarem a disputar competições de níveis estadual e brasileiro. “Isso aqui é a minha vida. Sou apaixonado pelo o que faço e o meu sonho está se realizando. O esporte é uma maneira também de educar as crianças e, futuramente, poderemos formar grandes cidadãos”, vibra Dirma Miranda dos Santos, 17 vezes campeã brasileira e coordenadora do projeto.
Eros Fauni lembra que um bom exemplo de que o Tiro com Arco só traz benefícios para as crianças e os jovens é a Coréia do Sul. Lá, o esporte faz parte da grade curricular, porque requer concentração, tendo sido comprovado que isso interfere positivamente nos estudos. Em Maricá, alguns alunos que eram tidos como "terríveis" em comportamento, além de tirar notas ruins, já tiveram melhoras consideráveis. Tudo isso comprovado pelas professoras e diretoras das escolas. Elas garantem que os alunos recuperaram a auto-estima, disciplina e concentração. É uma prova de que a receita esporte-educação dá certo.