O inquérito de atentado violento ao pudor foi instaurado após a mãe da criança procurar a polícia. O menino foi encaminhado ao Centro de Referencia Especializado de Assistência Social (CREAS), da Secretaria de Assistência Social e Participação Popular de Maricá. No relatório psicossocial, a psicóloga afirmou que o menor " foi vítima de atentado violento ao pudor e mostrou-se, inicialmente, resistente em revelar o nome do perpetrador da violência. Todavia, no decorrer dos atendimentos realizados à criança em questão, esta se sentiu segura em apontar-nos que o perpetrador da violência foi o Sr. Rodrigo." A psicóloga escreveu, também, "que a criança não queria revelar toda a verdade, porque o acusado ameaçou matar seus pais".
A mãe da vítima disse à polícia "que hoje consegue entender o motivo pelo qual a criança ficava gelada e muito nervosa, quando via o motorista do transporte escolar", se referindo a Rodrigo. Ela disse também que, por duas vezes, notou que a criança havia urinado nas calças ao ver o motorista. Ainda de acordo com o depoimento da mãe, após a retirada da criança da escola e do transporte escolar, ela passou a se alimentar melhor e a brincar normalmente, e os pesadelos que tinha constantemente cessaram.